04 - O ano de 2020 promete
Esta perspectiva de promessa está relacionada com a minha produção literária.
Estou com tempo suficiente para colocar no papel um monte de ideias que me acorrem à cabeça durante esse tempo livre. Embora seja um tempo de tratamento de saúde, felizmente o aspecto cognitivo não foi afetado, por mais que a idade já possa dar alguns alertas sobre a qualidade da memória. mas até este momento mantenho-me íntegro, apesar da falta danada que os meus rins me fazem. Mas a vida continua!
Foi no meio tempo (quando me afastei temporariamente do trabalho e agora dois anos depois, me aposentei em definitivo) que a ideia me surgiu de terminar de cumprir um ditado que, em Portugal nos diz que para se ser realmente um homem é preciso atingir três metas: 1 - Plantar uma árvore; 2 - Dar um filho à nação; 3 - Escrever um livro.
São três tarefas nem tão difíceis de cumprir, mas nem todos conseguem completá-las na íntegra. As duas primeiras cumpri com facilidade e até com amor e prazer, mas a terceira... Até há pouco tempo tinha alguns textos isolados publicados em revistas e em livros coletivos, posso dizer, nada disso era meu, faltava, então criar coragem e encarar a escritura de um livo próprio.
Fiz várias tentativas, pensei tantos temas, imaginei tantas abordagens de problemas cotidianos, até que um ideia me foi sugerida por um companheiro de trabalho: escrever a minha História de Vida. Parei alguns dias para traçar mentalmente um plano de escrita. O que contar não faltava (e ainda há o que falar, apesar de já estar com o segundo em ponto de editar), não "via", no entanto, uma maneira "prática" de fazer vir a "obra" a lume. Recordei que nas minhas aulas falava muito em metodologia de pesquisa e foi quando o estalo (mais conhecido como insite) aconteceu: tentaria produzir uma Autobiografia. Levei alguns dias pensando como dar uma forma ao que pretendia. Comecei algumas maneiras, mas nunca ficava satisfeito com o resultado.
Numa de minhas leituras (que também pratico)li uma frase que dizia que "O passado é hoje". Encontrei o filão. E a forma de fazer surgiu gratuitamente quando resolvi me auto entrevistar. Aliás digo isso na capa do livro, no subtítulo, quando afirmo: "Eu, por e para mim mesmo". Consegui, tanto bem quanto mal associar o meu desenvolvimento como ser humano ao desenvolvimento profissional (fui/sou professor), portanto mostro através da entrevista como fui construindo o meu saber que me permitiu chegar à classe de Doutor numa área específica da História, a História da Educação.
Fica portanto e desde já o aviso que ninguém espere nenhuma "Obra de Arte", trata-se tão simplesmente de uma narrativa de vida como qualquer um de nós tem a sua. Terminadas as 162 páginas fui ao editor e mostrei-lhe aquilo a que chamamos de "boneca" ou projeto, se quiserem, ele se encantou e bem rápido me publicou o livro (mediante pagamento, é claro!), mas passou esse meu projeto para a frente de outros que ainda andam por lá sobre a sua bancada de trabalho, um tanto enrolados.
Enquanto ele publicava e me entregava este primeiro, eu preparei o segundo. Só que agora é preciso calma ou encontrar um bom patrocinador.
Então, deixo aí acima os possíveis contatos para quem desejar fazer uma leitura leve, mas significativa, que apenas traz a História (resumida, devo dizer) de alguém que um dia foi desacreditado publicamente e ao final da vida pode afirmar que alcançou um status elevado na atual sociedade. O custo inicial é de apenas R$ 35,00 podendo aumentar um pouco por conta do transporte. Sobre esse aspecto é preciso considerar a atual política que este (des)governo está a praticar com os CTT's.
Antecipadamente agradeço a quem queira adquirir o seu exemplar.
Bem hajam!
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