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07- Afinal, de que valem as tendências pedagógicas?

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Enquanto o sistema de gerenciamento econômico que predominar na terra for o capitalismo selvagem, explorador e concentrador de rendas e lucros, a educação não poderá jamais respirar aliviada e fazer o seu trabalho de modo a atender os desejos das populações. Esta é uma regra basilar em qualquer parte deste planeta que um dia disseram ser azul. Os nossos pedagogos terão muito trabalho infrutífero a estudar e criar métodos e técnicas de ensinagem que não atingirão jamais a meta, pois não existe uma unicidade de aplicação do conhecimento construído, nas diversas camadas sociais (algumas até mesmo antissociais) e principalmente face aos desejos mais diversos e obtusos que cada faceta desse tal capital possa exigir. É condição  sine qua non  para o sucesso do capital que a população tenha o menor grau de desenvolvimento intelectual possível, para não causar transtornos ao processo exploratório da mão de obra que carece, ainda mais, ser barata. Se pararmos um minuto para examinarmos a

06 - Onde anda a Revolução Educacional?

Desde que em 1996, mais precisamente no mês de dezembro daquele ano, foi assinada a chamada nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) a famosa 9394/96 que escuto falar numa tal de Revolução Educacional (RE) que, pressuponho, a mesma deveria promover. Hoje, passados 24 anos ainda não recebi "as armas" necessárias para desenvolver tal RE que ela prometia. Falsas políticas ou medidas paliativas é o máximo que nos entregam com pompa e festa para iludir alienados. Vamos a uma análise mais fria e até calculista dos fatos acontecidos. A primeira realidade que se constatava na época da promulgação da LDB era o atraso enorme que o Brasil apresentava em relação aos países menos desenvolvidos do mundo (anote este dado "países MENOS desenvolvidos do mundo"). Havia um motivo que muitos conhecem e outros tantos ou mais desconhecem: o Brasil não havia participado condignamente da reunião do FMI e BM, em Jontien, na Tailândia, coisa que mais de 150 países fi

05 - OS NOVOS MOVIMENTOS EDUCACIONAIS

Hoje sou um professor aposentado, portanto não deveria mais preocupar-me com as questões educacionais, mas todos nós que um dia fomos professores de verdade, temos um "bichinho" dentro de nós que nos impede de parar de pensar Educação. Os tempos que correm são outros, em todos os sentidos: principalmente políticos, pois a realidade vivenciada hoje nos remete aos tempos idos do século XIX quando o assunto é educação e formação docente e à Inquisição quando o assunto é a formação humana em geral. Esta é a minha perspectiva atual da educação no Brasil e será para pensar, enquanto pedagogo, esta sociedade que estão querendo formar a custo muito elevado que me disponho a encarar não só o que está posto (a BNCC), como e principalmente o papel que nos cabe e não nos foi dado na discussão final da  citada resolução. Como sou um provocador, deixo no ar uma pergunta que muitos dos meus companheiros não se fazem: "Afinal onde eu moro: mo passado, no presente, ou no futuro&

04 - O ano de 2020 promete

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Esta perspectiva de promessa está relacionada com a minha produção literária. Estou com tempo suficiente para colocar no papel um monte de ideias que me acorrem à cabeça durante esse tempo livre. Embora seja um tempo de tratamento de saúde, felizmente o aspecto cognitivo não foi afetado, por mais que a idade já possa dar alguns alertas sobre  a qualidade da memória. mas até este momento mantenho-me íntegro, apesar da falta danada que os meus rins me fazem. Mas a vida continua! Foi no meio tempo (quando me afastei temporariamente do trabalho e agora dois anos depois, me aposentei em definitivo) que a ideia me surgiu de terminar de cumprir um ditado que, em Portugal nos diz que para se ser realmente um homem é preciso atingir três metas: 1 - Plantar uma árvore; 2 - Dar um filho à nação; 3 - Escrever um livro. São três tarefas nem tão difíceis de cumprir, mas nem todos conseguem completá-las na íntegra. As duas primeiras cumpri com facilidade e até com  amor e prazer, mas a terceir
03 QUE MUNDO NOS ESPERA? Muita gente se preocupa com as gerações que estão por vir, eu confesso estou mais preocupado com o mundo que está sendo construído e deixaremos como herança para essas gerações. Desde os primórdios que tem sido o homem a se adaptar ao mundo e não o inverso, por que, então, me preocupar com o homem se quem tudo regula é o mundo? Freire já dizia que "ninguém ensina ninguém, aprendemos uns com os outros, mediados pelo mundo". Já não assusta tanta gente, hoje, a ideia da IA (Inteligência Artificial), já vamos nos habituando e até participando dela de forma por vezes até inconsciente, e não somos nós os intelectualizados, apenas, que fazemos parte desse novo mundo em construção, veja: o Brasil tem 210 milhões de habitantes, mas tem 250 milhões de telefones celulares. Não conseguimos dar dois passos sem andar com o celular na mão. Pensamos celular, executamos celular, pesquisamos celular... ele já é uma extensão do nosso corpo, e cada dia ficamo
02 - PERGUNTA PROVOCATIVA E você já parou para pensar um pouquinho ou é daqueles que segue as "ordens do comandante" sem olhar de lado?
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